tag:blogger.com,1999:blog-70183515077565060592024-03-14T06:39:06.352-03:00Crônicas de um SonhadorCrônicas que retratam minha carreira de jornalista político, onde misturo fatos reais com estórias imaginárias, criando personagens fictícios, mas que representam a realidade local.
Geralmente as crônicas se referem a pedidos de pessoas que não sabem, ou tem medo de ir diretamente ao poder publico, e me trazem suas reclamações e ou reivindicações. Na maioria das vezes esses pedidos se transformam em estórias do reino da fantasia.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-76269451145261224682012-05-23T19:34:00.000-03:002012-05-23T19:34:17.502-03:00AGUARDEMEstou retornando e preparando novas postagens.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-30960475184302828412008-01-31T23:56:00.001-02:002008-11-13T20:53:01.165-02:00BEM VINDOS AO MEU BLOG<div> </div><div> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5268124368393723394" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 284px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPcNnSkZAcxJcOWvGARd-l3bjAmlGemnYuK1nfOE-SyoUwoNsvg-SqmasDZvUEhCkEsMSTZV7YTU9PdF01KQjh00qwJlQxbn1M5OMK0yO14pJ0SV4JskD8-fhcUk_4v0DidiZ3rFQkxrU/s320/capa+livro+para+blog.jpg" border="0" /><br /></div><div align="justify">Neste blog pretendo transcrever todos artigos e crônicas que escrevi pelos lugares em que vivi.A sua maioria versa sobre política, misturando fatos reais com fantasia.No ano de 1979 comecei a escrever em Osasco/SP, infelizmente tenho poucos artigos dessa época.Em 1994 já morando em Guararema/SP ajudei a montar o jornal Noticias de Guararema onde escrevi durante muitos anos, mas, como sempre gostei de militar na oposição e o jornal se vendeu para a situação, resolvi juntamente com outros amigos a montar o jornal Hora H, onde escrevi durante muito tempo misturando fantasia e realidade, para poder escapar dos inúmeros processos criei o Reino de Guaracangalha, onde criei personagens que retratavam a realidade mas fictícios.Com isso acabaram-se os processos e o povo ficava ansioso a espera da próxima edição. </div><div align="justify">Agora morando no Vale do Ribeira/SP, passei a escrever sobre essa região do estado. </div><div align="justify">Boa leitura a todos.</div><div align="justify">Todos os artigos são de minha autoria e publicados em Jornais da época, e estão protegidos pela Lei de direitos autorais.</div><div> </div><div>Proibida a reprodução sem autorização por escrito do autor. </div>ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-64668819072788402662008-01-31T23:55:00.001-02:002008-11-17T15:36:07.145-02:00ESTOU PREOCUPADO<span style="font-size:78%;">Publicado em 17/Novembro/2008 em diversas comunidades do Orkut e no site <a href="http://beneditomachado.zip.net/">http://beneditomachado.zip.net</a></span><br /><br />Assistindo aos noticiários e lendo os Jornais, fico pensando: Onde iremos parar? Como será a sociedade dentro de alguns anos? Que ambiente nossos filhos e netos irão encontrar?<br />Não sou sociólogo, mas analisando as diversas culturas e ambientes sócias, não achei nada parecido ao que vivemos no Brasil atual, onde as crianças e os jovens não respeitam os mais velhos. Em todas as sociedades e culturas, inclusive no mundo animal, todos os jovens devem respeito e obediência aos mais velhos, existem direitos e deveres aos mesmos. Depois da entrada em vigor do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), onde os menores tem direitos, mas não tem deveres ou punições, a educação no País degringolou; os pais não conseguem mais educar seus filhos e os professores não conseguem mais impor respeito aos alunos.<br />Podem dizer que isso não nos interessa, mas interessa sim e muito, isso acontece aqui em Iguape. Eu mesmo presenciei dois fatos ocorridos aqui. Um foi uma menina de mais ou menos 14 anos que estava depredando um orelhão, estando um funcionário da prefeitura sentado próximo ao local, o mesmo repreendeu a menina, fiquei abismado com os palavrões proferidos pela adolescente, e o coitado do Sr. Teve de ficar calado senão ele poderia até responder um processo por ter “mexido” com a menina. Um outro caso foi de um menor de 11 anos, sendo repreendido pela mãe começou a ofendê-la, ela não agüentando ameaçou bater nele, oportunidade em que ele saiu correndo para a rua e ela voltou a seus afazeres, e qual não foi a surpresa quando ele retornou a casa, só que com a policia.<br />Onde já se viu uma sociedade que não pode educar suas crianças? Muitos pais querem, mas são impedidos de dar educação aos seus rebentos; Muitos professores querem ensinar seus alunos, mas são impedidos pelo ECA e pelos atuais métodos de ensino (conheço exemplo aqui em Iguape, de professor que não agüenta mais ficar em sala de aula por não poder continuar com os mesmos métodos do passado, onde o professor ensinava e o aluno aprendia), onde o professor finge que ensina, e o aluno finge que aprende..<br />Pelo que vejo o País caminha para um futuro cada vez mais nebuloso, porque irremediavelmente esses menores que foram mal educados serão nossos “ADMINISTRADORES” em um futuro bem próximo, inclusive serão nossos ‘LEGISLADORES” fazendo Leis cada vez mais frouxa e liberal demais.<br />Se a sociedade não se unir e exigir que nossos Legisladores alterem essa aberração do ECA, nosso futuro será tenebroso.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-43818985353420894082008-01-23T15:54:00.000-02:002008-11-17T15:55:57.497-02:00RADAR. UM MAL NECESSÁRIO<span style="font-size:78%;">Publicado em 1ª Quinzena de Outubro/2007 no Jornal Primeira Hora</span><br /><br /> Lendo jornais e navegando na Internet ou andando pela Ilha, vemos muita crítica a operação dos radares em Ilha Comprida.<br /> Mas esse é um mal necessário, sem eles muitos acidentes já teriam ocorrido.<br /> Não entro no mérito se eles estão aferidos corretamente ou não. Isso é um problema técnico e deve ser conferido pelo INMETRO.<br /> O radar se tornou necessário para coibir os abusos que eram (e ainda são) cometidos em nossa cidade, o erro maior foi ter se construído uma rodovia (Avenida Beira Mar 70 km de extensão) em plena área central da Ilha, A Av. Beira Mar deveria servir apenas para trânsito local, toda ligação da Ilha deveria sido feita pela Avenida Candapuí, local em que poderia se desenvolver uma velocidade maior, sem risco de se atropelar algum banhista mais distraído.<br /> Agora que o mal esta feito, temos de aceitar os 40 km/h para evitar mortes em nossa orla marítima, e para se evitar multas basta respeitar o limite de velocidade.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-64541246219958842842008-01-23T15:53:00.000-02:002008-11-17T15:54:33.685-02:00PEDÁGIO. ATÉ QUANDO?<span style="font-size:78%;">Publicado em 1ª Quinzena de Outubro/2007 no Jornal Primeira Hora</span><br /><br /> Pela vontade dos administradores seria para sempre, mas parece que as nuvens estão se abrindo e o sol voltará a brilhar.<br /> Chegou as nossas mãos um Acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que trata do AGRAVO DE INSTRUMENTO nº 647.621-5/0-00, em que é agravante a ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE BAIRRO A UNIÃO FAZ A FORÇA sendo agravada a EMPRESA BI MUNICIPAL e OUTRAS.<br /> ...ACORDAM, em Primeira câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a seguinte decisão: “DERAM PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, V. U.”, de conformidade com o voto do relator, que integra este acórdão.<br /> O Julgamento teve a participação dos Desembargadores DANILO PANIZZA (Presidente), sem voto), CASTILHO BARBOSA E RENATO NALINI.<br /> ..... Portanto, é de se dar provimento parcial ao recurso, para que, até o julgamento final do feito, não seja exigido pedágio dos moradores de Iguape e Ilha Comprida.<br /> Ante o exposto, dou provimento parcial ao recurso. VENICIO SALLES (relator).<br /> Pelo que vemos na decisão, a empresa bi municipal NÃO pode mais cobrar pedágio dos moradores de Iguape e Ilha Comprida.<br /> Parabéns a Associação Amigos de Bairro “A União Faz a Força”, na pessoa de seu presidente Sr. Paulinho motos.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-2624347223206782412008-01-23T15:26:00.000-02:002008-11-17T15:27:28.151-02:00SAUDADES<span style="font-size:78%;">Publicado em Outubro/2007 no Jornal Primeira Hora</span><br /> <br />As vezes sento na areia da praia e olhando para a imensidão do mar fico a meditar, e com isso me bate a saudade de um tempo que não volta mais.<br /> Fico pensando em pedir aos amigos mais íntimos, que mandem de vez em quando uma carta, para eu matar a saudade daquela emoção gostosa de ouvir o carteiro gritando meu nome na porta de casa e a ansiedade de saber o que diz a carta. Por preguiça ou falta de tempo, deles só recebo e.mails e alguns cheios de vírus, carta só recebo de bancos ou financeiras me cobrando. Quero sair do ginásio, entrar numa sorveteria e pedir que me sirvam uma Vaca Preta (Coca Cola com sorvete); entrar na padaria, comprar um filão de pão suíço e um litro (de vidro com lacre de alumínio) de leite tipo B. Quero qualquer fim de semana pegar meu Sinca Chambord, sair pela periferia da cidade e ver se descubro algum bailinho nas residências; ir a alguma festa de rua, sentar na barraca do bar e tomar uma cerveja de garrafa, mandar um correio elegante para a primeira mulher que olhar pra mim; ir a pracinha da cidade e praticar o footing (homens andando em volta da praça em sentido horário e mulheres em sentido contrário); quero procurar um armazém de secos e molhados, comprar um litro de feijão roxinho, uma lata de óleo de algodão Sol Levante, uma lata de margarina Matarazzo, uma lata de cera Parquetina, um sabonete Vale Quanto Pesa, algumas pedrinhas de Anil, um vidro de óleo Glostora, um bastão do desodorante Lancaster, um pacote de gilete azul, tomar uma Crusch ou um Grapete bem gelado e sair cantando aquela musiquinha: “Quem bebe Grapete, repete Grapete, Grapete é gostoso demais”!<br /> Quando saio dessa viajem imaginária ao passado, vejo que sou jurássico, porque esse mundo em que vivi não existe e não volta mais.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-11881246738089345192008-01-23T15:23:00.002-02:002008-11-17T15:26:09.856-02:00Papo de Cumadres - CURTINDO UMA PRAIA<span style="font-size:78%;">Escrito em Agosto/2007 e por capricho do editor não foi publicado na coluna Papo de Cumadres do O Progresso do Vale</span><br /><br />Continuando suas andanças pela Ilha Comprida, nossas colaboradoras Fifi e Fafá se sentaram em um quiosque do Boqueirão e ficaram olhando a praia.<br /><br />- Fifi como esse lugar é bonito!<br />- É Fafá, pena que é muito mal administrado.<br />- É mesmo, se a Ilha tivesse bons políticos aqui seria o paraíso.<br />- Pena que ninguém faz nada para melhorar este lugar.<br />- Mas Fifi e os políticos que são contra a atual administração?<br />- Quem? Os políticos de oposição?<br />- Isso, o que eles fazem para tentar mudar esse estado de coisas.<br />- Fafá aqui não existe oposição, são apenas algumas pessoas que querem pegar uma boquinha, o único que parecia ser oposição era um tal de boi, mas depois da foto que ele tirou junto com o prefeito acho que já era.<br />- É Fifi... coitados dos moradores da Ilha, desse jeito essa situação ainda vai continuar por muito tempo.<br /><br />Continua na próxima edição, se antes disso nossas colaboradoras não forem descobertas e convidadas a passear em outra cidade.<br /><br />Obs: Após a não publicação deste, nossas colaboradoras foram sumariamente expulsas do Jornal O Progresso do Vale.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-21097812929228733442008-01-23T15:21:00.000-02:002008-11-17T15:22:56.962-02:00Papo de Cumadres - O PASSEIO PELA ILHA<span style="font-size:78%;">Publicado em Agosto/2007 na coluna Papo de Cumadres do Jornal O Progresso do Vale</span><br /><br /> Continuando suas andanças pela Ilha Comprida, nossas colaboradoras Fifi e Fafá resolveram sair do Boqueirão e conhecer mais da Ilha.<br /><br />- Fifi vamos até Pédrinhas?<br />- Vamos, mas vamos de ônibus.<br />- Olhe é aquele ônibus que vem ali.<br />- Nossa isso é ônibus?<br />- Fifi, isto está mais para sucata do que para ônibus.<br />- Não liga Fafá, já que estamos aqui vamos lá, e este ainda esta bom, você precisa ver os ônibus que fazem o transporte escolar.<br />- Fifi você reparou que pagamos a passagem, mas não existe um registro dela?<br />- Como assim Fafá?<br />- Nós pagamos, mas não existe um controle, não tem catraca ou bilhete; como que o prefeito fica sabendo quantos passageiros pagaram passagem, e como é feita a prestação de contas?<br />- Esse é mais um dos mistérios da Ilha Fafá.<br />- Mas Fifi, o que os vereadores falam disso?<br />- E eles lá estão preocupados com isso Fafá, eles estão mais é preocupados com outra coisa e que se dane o que é do povo.<br /><br /> Continua na próxima edição, se antes disso nossas colaboradoras não forem descobertas e convidadas a se retirarem da Ilha.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-87545748516574215432008-01-23T15:20:00.000-02:002008-11-17T15:21:29.340-02:00Papo de Cumadres - CIDADE ABANDONADA<span style="font-size:78%;">Publicado em Julho/2007 na coluna Papo de Cumadres do Jornal O Progresso do Vale</span><br /><br /> A partir desta edição iremos divulgar o turismo das cidades da região, publicando os fatos e a impressão colhida pelas nossas turistas colaboradoras FIFI e FAFÁ; essas moças irão viajar pelas cidades da região e anonimamente, conversando em lanchonetes, feiras, salões de beleza, praias, quiosques, etc...; Irão conversando entre elas o que estão sentindo nesses passeios.<br /> Apresentações à parte, hoje elas estão em Ilha Comprida, e vamos ouvir o que estão conversando.<br /><br />- Nossa Fifi veja que praia linda! Mas cuidado que esta cheia de lixo!<br />- É mesmo Fafá, bem que a Prefeitura podia limpar isto de vez em quando.<br />- Vamos sair daqui e vamos dar umas voltas por ai.<br />- Cuidado Fifi, senão os urubus vão bicar a gente.<br />- É mesmo Fafá veja como eles brigam pelo lixo.<br />- Também com tanto lixo espalhado nas ruas tem de juntar urubu mesmo.<br />- Sabe, ontem estive na manicura e ela me falou que não estão recolhendo o lixo por falta de combustível.<br />- Verdade Fifi?<br />- Me falaram até que teve um balneário que pagou um carrinheiro, sabe aqueles que andam catando sucata com carrinho de mão, para que ele recolhesse todo o lixo do bairro e transportasse até o portão do pátio da Prefeitura.<br />- Ué, mas e o Prefeito? O que ele fala disso? E aqui não tem Vereadores?<br />- Ter até que tem Fafá, mas eles lá estão preocupados com isso?<br />- É Fifi, os Vereadores deveriam cobrar uma solução do Prefeito.<br /><br /> Continua na próxima edição.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-66741379689034273572008-01-23T11:58:00.002-02:002008-11-17T12:01:42.435-02:00O Reino de Guaracangalha XXIX - TEATRO DE FANTOCHES<span style="font-size:78%;">Publicada em Abril/2003 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H. </span><br /><span style="font-size:78%;"><br /></span> Conta a estória, que na época da carochinha existia uma lei que obrigava a todos os reinos da época de quatro em quatro anos, a montarem um circo para o povo. Alguns montavam belos circos, com vários e bons artistas, outros não tão belos assim mas também tinham seus artistas, e no Reino de Guaracangalha também não era diferente, Guaracangalha também montava seu circo. Mas (como sempre temos o mas) como a Rainha Tirana não gostava de circo, mas era obrigada a cumprir a Lei, ela montava um circo de fantoches e colocava o seu fantoche preferido, e como não poderia ter espetáculo com apenas um fantoche, ela contratava algumas marionetes e outros pequenos fantoches para servirem de escada para seu fantoche mestre. E com isso ela conseguia atender a Lei e sempre iludir os seus súditos apresentando um belo espetáculo, onde o fantoche mestre se exibia todo garboso junto as marionetes e os pequenos fantoches que se esperneavam, mas colocavam seus ombros para servir de escada para que o fantoche mestre pudesse subir, e o mais interessante na época, é que as marionetes e os pequenos fantoches pensavam que pudessem chegar ao topo do palco, e se engalfinhavam para subir uns nos outros, e tentar subir, mas com a luta deles o fantoche mestre aproveitava a bagunça que se formava e passando por cima e usando essa bagunça como escada ia subindo calmamente ao topo do palco, e quando essas marionetes e pequenos fantoches percebiam o que ocorria já era tarde, o fantoche mestre já estava calmamente sentado no topo do palco, e os outros se encontravam no mesmo lugar que começaram e como sempre teriam de esperar mais quatro anos para tentar chegar ao topo e tirar o fantoche mestre de lá. Ainda não descobri se um dia essas marionetes e pequenos fantoches acordaram e viram que se eles se unissem e um ajudasse o outro, eles conseguiriam fazer uma escada por onde um deles pudesse subir e chegar antes do fantoche mestre (ele ficaria sem escada para subir) ao topo da escada. Ainda tentarei pesquisar e descobrir se eles chegaram lá, ou ficaram para sempre servindo de escada.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-7153388054741771522008-01-23T11:52:00.000-02:002008-11-17T11:56:48.440-02:00O Reino de Guaracangalha XXVIII - O FIM DOS CAMPONESES<span style="font-size:78%;">Publicada em Abril/2003 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br /> A Rainha Tirana vendo que os camponeses do reino viviam felizes comercializando<br />seus produtos no mercado, e como ela não gostava de pobre, resolveu acabar com o mercado do reino, tirando o ganha pão desses camponeses; depois de algum tempo vendo que eles continuavam comercializando seus produtos, só que agora nas tendas da feira, resolveu que era hora de acabar de vez com o sustento de suas famílias, simplesmente mudando a feira de dia e lugar, e o que foi pior proibindo o comércio dos mercadores que vendiam coisas usadas.<br /> Mas não ficou só nisso, com suas medidas, e cobrança de altas taxas ela praticamente proibiu o pequeno camponês que tinha sua rocinha de vender seus produtos.<br /> A estória não conta corretamente os fatos, porque muita coisa se perdeu no tempo, mas tem algumas versões que dizem que ela gastou uma fortuna na construção desse local para a feira, mas o mesmo não pertencia ao reino, e sim a um reino vizinho que acabou pegando de volta o local, para construção de seu depósito, trazendo um grande prejuízo para os cofres do reino de Guaracangalha.<br /> Mas apesar de ser o reino da fantasia todos os “causos” aqui narrados aconteciam, por um simples motivo, a maioria dos Conselheiros do reino eram fã daquela frase de uma famosa musica que dizia assim: “vem meu cachorrinho, a sua dona esta chamando”.<br /> E com isso todos se locupletavam nas tetas do poder.<br /> E quando aquele “grande” Conselheiro e “grande” Ministro, resolveu voltar a<br />ser preceptor? Será que a teta havia secado?ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-18248183098955953962008-01-23T11:48:00.000-02:002008-11-17T11:51:57.739-02:00o reino de guaracangalha XXVII - MAZELAS<span style="font-size:78%;">Publicada em Janeiro/2003 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Hoje vamos continuar citando as “grandes” obras da Rainha Tirana e seu séqüito.<br />Vendo que o povo aguardava a diligência em pontos não expostos ao sol e chuva, em virtude de serem todos em pontos comerciais, ela como não andava de diligência por ter sua própria carruagem, resolveu trocar todos os pontos de paradas, e obrigou o povo a aguardar as diligências em locais totalmente desabrigados, tomando o sol forte do verão e também as grandes pancadas de chuva que caiam no fim do dia; mas como sempre o povo achava que ela estava certa, e com isso ela continuava usando e abusando de seu poder de Rainha.<br />A Rainha Tirana também vendo o risco que era os menores do reino nadarem no Rio que cortava a Cidade, resolveu colocar placas e guardas a fim de impedir que os mesmos pulassem no rio, mas..., como sempre existe o mas, ela resolveu construir uma ponte ligando o nada ao lugar nenhum, mas... (de novo o mas) ela interrompeu a construção e ficou um esqueleto de ponte, bem alto por sinal, sobre o rio, e como sempre as crianças descobriram que esse esqueleto de ponte servia de trampolim, e em vez de nadarem em um local mais tranqüilo, passaram a pular dessa ponte, e com isso vimos que realmente a Rainha Tirana estava preocupada com seus súditos.<br />E as tendas dos mercadores continuavam a atrapalhar o trânsito da cidade, porque a Rainha calculou mal e pensou que homens e mulheres pudessem usar o mesmo banheiro no local destinado à feira semanal. (mas e quando ocorriam festas, todos usavam o mesmo banheiro?).<br />A Rainha também vendo que o trânsito de carruagens e diligências no centro do reino estava confuso, onde estava se tornando impossível de estacionar ou transitar, ela pensando (como já disse antes, ela também pensava) resolveu contratar uma empresa para estudar as mudanças no trânsito do reino, após muito dinheiro gasto e um ano após, tudo continuava como antes, nada mudou, mas o dinheiro foi gasto, e o trânsito estava cada dia pior.<br />E enquanto a Rainha Tirana governou, o povo foi enganado e tripudiado.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-76402023010965393642008-01-23T11:46:00.000-02:002008-11-17T11:48:34.951-02:00o reinode Guaracangalha XXVI - AS GRANDES OBRAS<span style="font-size:78%;">Publicada em Julho/2002 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Após um tempo afastado do reino da fantasia, voltamos a contar as loucuras da Rainha Tirana; Nesta edição iremos escrever sobre as obras inacabadas no reino, obras essas que comeram muito dinheiro do povo, mas durante muito tempo não serviram para nada.<br />1) A Rainha vendo que o movimento de diligências estava aumentando muito, inclusive chegando a causar congestionamento na principal estrada do reino, ela pensou (ela também pensava) e resolveu que iría construir um posto de troca na entrada do reino.<br />Discutiu-se no Conselho do reino, e após muitas confabulações, chegaram a um acordo, e autorizaram a Rainha Tirana a construir seu posto de troca, tendo a mesma, mandado seu Ministro para obras inacabadas, providenciar a construção; Após muito tempo de obras, e muito desperdício de dinheiro público, concluiu-se o tão sonhado Posto de troca.<br />Mas incrível, o Posto não funcionava, dois anos após sua construção continuava abandonado, ninguém nunca explicou o porque, uns diziam que as diligências não cabiam nas baias, outros diziam que as mesmas ao manobrar poderiam cair no rio, outros diziam que era porque os passageiros teriam de embarcar na chuva porque o telhado era muito curto.<br />Mas o principal era que o dinheiro público foi usado, a obra continuava abandonada, e o transito de diligência continuava a perturbar os charreteiros, carroceiros e cavaleiros do reino.<br />2) O Reino sofria em dias que se realizava a feira, em que os mercadores montavam suas tendas atrapalhando o transito e moradores do local, como também o transito nas estradas próximas, e novamente a nossa Rainha Tirana pensou (já falei que ela pensava?) e resolveu construir um local para que os mercadores pudessem montar suas tendas sem atrapalhar a vida normal do Reino, novamente consultou- se os Conselheiros, e após aprovação dos mesmos, ela pediu ao Ministro das obras inacabadas para construir o local, novamente após muitas despesas e perda de dinheiro do povo, o local foi construído.<br /> Mas como sempre, muito tempo depois o local continuava abandonado, mesmo tendo servido de palco de festas, e os mercadores continuavam a atrapalhar o movimento normal do reino.<br />3) Mas como as loucuras da Rainha Tirana não paravam, e ela tinha de satisfazer sua megalomania, ela resolveu construir mais uma ponte que ligava o nada a lugar nenhum (ela já havia construído uma), novamente ela chamou seu ministro de obras inacabadas, e ordenou ao mesmo que providenciasse a construção, e como sempre após muito dinheiro jogado fora, ficou um esqueleto de ponte, servindo de abrigo de desocupados e motel ao ar livre, realmente um lugar ótimo para a pratica de atividades sexuais, com a luz da lua e o barulho das águas do rio.<br />Apesar de estarmos afastados a algum tempo, continuamos a mostrar para nossos leitores as loucuras cometidas pela Rainha Tirana no Reino de Guaracangalha.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-80386407075138819312008-01-23T11:40:00.000-02:002008-11-17T11:45:07.245-02:00O Reino de Guaracangalha XXV - TRÂNSITO EM GUARAREMA<span style="font-size:78%;">Publicada em Abril/2002 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Nesta edição continuaremos escrevendo sobre assuntos que afetam mais diretamente<br />a vida de nossa comunidade, e vamos deixar o reino da fantasia para uma outra edição. Vamos ao assunto de hoje:<br /><br /><br />Quem circula (a pé ou de carro) diariamente por Guararema pode verificar que o transito em nossa cidade esta se tornando complicado, como se diz, esta com ares de cidade grande, tem hora que é muito mais fácil atravessar uma rua em Mogi das Cruzes, ou mesmo dirigir em Mogi das Cruzes, do que em Guararema.<br />Tem hora em que o pedestre tem de aguardar muito tempo para atravessar a Av. Dona Laurinda, a Rua Dezenove de Setembro, Praça nove de Julho, etc..., isso porque não existe um semáforo para que os veículos dêem vez ao pedestre.<br />Temos também o fato dos maus motoristas (pessoas que deveriam zelar pelo transito de nossa cidade) que não respeitam as sinalizações de transito, como as placas de preferencial, proibido estacionar e mesmo placa de contra mão; diariamente vemos veículos entrando na contra mão na Pç. Cel. Brasilio da Fonseca (Pç. Do Coreto), diariamente vemos também pessoas que estacionam na fila dupla defronte a Banca de jornal, e é só olhar nas ruas e veremos carros estacionados no ponto de táxi da pç. Cel. Brasilio da Fonseca, ou em outros locais onde existem placas de proibido estacionar, inclusive defronte ao Banco do Brasil, onde um alto funcionário da Prefeitura estaciona seu JEEP na contra mão de direção e em local proibido, e a fiscalização de transito nada faz, não porque não quer, mas é que é totalmente insuficiente para fiscalizar duas praças e três ruas paralelas.<br />Agora vejo uma noticia no outro jornal, dizendo que a partir do segundo semestre teremos melhorias no transito, com mãos de direção, regulamentação dos locais de estacionamento. Pergunto: De que adianta se não existe fiscalização, ou quando existe é insuficiente ou não conhece as leis de transito? Falo isso porque outro dia queriam me multar porque estava estacionado em uma faixa amarela, só que não existia nenhuma placa regulamentando a faixa amarela, inclusive quando o guarda procurou não achou, mas falou que não podia e pronto; então se eu pintar as guias em frente de casa de amarelo é proibido estacionar? Mas acredito que não é bem assim, toda guia amarela tem de ter uma placa de regulamentação.<br />Então não adianta sinalizar a Cidade se não multar quem não respeitar, não importa se é um alto funcionário da Administração, ou mesmo a Senhora Prefeita que já entrou com seu Vectra e estacionou na contra mão na Pç. Cel. Brasilio da Fonseca; não respeitou a lei de transito tem de multar e pronto, não é dar tapinha nas costas e tudo bem, e tem ainda de instruir bem os agentes de transito para que conheçam, cumpram a lei e não cometam injustiça.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-76770032420614385952008-01-23T11:37:00.000-02:002008-11-17T11:40:18.936-02:00O reino de Guaracangalha XXIV - CARNAVAL, BENEFÍCIO OU MALEFÍCIO?<span style="font-size:78%;">Publicada em Fevereiro/2002 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Nesta edição continuaremos escrevendo sobre assuntos que afetam mais diretamente a vida de nossa comunidade, e vamos deixar o reino da fantasia para uma outra edição, porque a fantasia é interessante, e faz bem ao espírito, mas quando estão ocorrendo fatos que afetam mais diretamente a nossa cidade, devemos deixar de viver de fantasia e encarar a realidade nua e crua. Mas vamos ao assunto de hoje:<br /> Tivemos os quatro dias de folia na recém inaugurada área de lazer do conjunto habitacional, causando muita alegria e descontração, principalmente para o pessoal de fora, e algum lucro para algumas pessoas que se aventuraram a vender alguma coisa para os foliões, tudo muito bonito, alegre, divertido; mas... (como sempre existe o mas) será que vale a pena?<br />Quanto a Prefeitura gastou para realizar essa festa?<br />Será que com esse dinheiro não daria para ter construído algumas salas para abrigar as crianças da 1ª à 4ª série que estão de favor na Escola Ivan Brasil?<br />Será que compensa agradar alguns e perturbar todos os moradores do bairro Nogueira, Rua Pedro de Toledo e Rua Dr. Armindo, enfim toda região, com um barulho infernal que impediu a todos de dormirem nesses dias, sem se preocupar com idosos e doentes? Fora isso tivemos ainda o problema de menores, com idade variando de 11 a 15 anos, se embebedando a olhos vistos, tomando cerveja e mesmo bebidas com alto teor alcoólico, vendidas abertamente a qualquer criança, porque o que importava era o lucro. <br />E o mais incrível é quando nossa Prefeita vem aos jornais e a televisão, dizer que tivemos um carnaval bem família e sem violência, mas e as brigas?<br />Tivemos briga todos os dias no local da festa e mesmo em outros pontos da cidade, chegando ao cumulo de ter uma briga atrás da outra, popularmente dizendo, uma briga a cada cinco minutos, causando transtornos até para quem estava sossegado em casa, inclusive tendo casa invadida por arruaceiros, e se isso não é violência, o que é então?<br /> Quando vemos a Srª Prefeita dizendo que temos que fechar os bares às 22 horas para coibir a venda de bebidas a menores e reduzir a violência, até pode parecer lógico, mas não é, porque em Guararema não temos violência causada pelos bares abertos; mas e porque o carnaval, ou aqueles shows na rua pode ficar até tarde perturbando que não gosta? Porque não adianta não ir até o local de lazer, esses shows perturbam toda a região, inclusive quem está em casa tranqüilo e quer ter sossego, enquanto no bar só vai quem quer, basta proibir som após as 22 horas, e o bar não irá perturbar ninguém, enquanto o show com o som alto, prejudica praticamente toda a cidade, o som do carnaval atingiu o bairro de Luiz Carlos (8 km do local).<br />Temos ainda o fato de muitos estranhos na cidade que vem apenas para sondar e voltar para roubar depois. Será que vale a pena?<br />E a Lei do comércio, como anda?<br />Cadê a Associação Comercial de Guararema, que não se preocupa com o que está acontecendo com o comércio de nossa cidade?<br />Vamos acordar.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-30523654685320078322008-01-23T10:18:00.000-02:002008-11-17T10:20:50.718-02:00O Reino de Guaracangalha XXIII - LEIS ABSURDAS<span style="font-size:78%;">Publicada em Dezembro/2001 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br /> Após ter tirado umas pequenas férias, estamos de volta, só que hoje não iremos escrever nada do Reino da fantasia, mas vamos escrever um pouco das aberrações aprovadas pela Câmara Municipal passada, (e que a Prefeitura está querendo cumprir), a qual estava em fim de mandato e era totalmente capacho da Administração, porque para aprovarem umas Leis absurdas somente sendo totalmente subserviente. Mas vamos lá:<br /> Artigo 16º Diz que todo terreno deverá ser mantido limpo. Ótimo, mas o Parágrafo 1º conclui: A capinação deverá ser realizada pelo menos três vezes ao ano, e toda vez que for julgado necessário, a juízo da autoridade competente. (e se a autoridade não for com sua cara e achar que você deve capinar toda semana?)<br /> Artigo 35º Diz: As residências deverão receber revestimento adequado nas partes internas e externas, sempre que seja necessário,... e ainda o Artigo 36º conclui: A prefeitura poderá declarar insalubre toda construção ou habitação que não reúna condições de higiene indispensáveis, podendo, inclusive, ordenar sua interdição ou DEMOLIÇÃO. Pergunto: e as casas de bloco ou tijolo à vista? E ainda se não tem higiene, é só limpar e não DEMOLIR.<br /> Artigo 73º Parágrafo único: Sempre que necessário, a juízo da fiscalização sanitária, os estabelecimentos deverão ser pintados ou reformados. Volta a pergunta: e se o fiscal não for com sua cara, e pedir uma reforma todo mês ? e se tem Alvará é porque a construção reuniu as condições obrigatórias, não sendo mais necessário reforma.<br /> Artigo 123º: Não é permitido banho nos rios e ribeirões do município. Sem comentários.<br /> Artigo 254º: Estabelece horários para o funcionamento do comércio, e no item II letra a diz: para o comércio de modo geral abertura ás 8:00 h (oito horas) e fechamento às 19:00 h (dezenove horas).<br /> Artigo 255º: Os estabelecimentos comerciais, mediante requerimento à Prefeitura, e desde que ela não julgue inconveniente, poderá ter autorização para funcionar após as 19:00 horas. Retorna a pergunta: e se ela não for com sua cara?<br /> Artigo 287º parágrafo 1º - Cassada a licença, não poderá o proprietário do estabelecimento durante o período de 3 (três) anos, obter outra para o mesmo ramo de atividade, salvo se for revogada a cassação. Pergunta: E se ele teve a licença cassada pelo prédio não ter condições de abrigar aquele tipo de comércio, e ele alugou outro que reúna todas as condições necessárias? Ficará ainda na dependência da Administração ir com a cara dele? Se ele cumpriu as exigências da Lei a Administração não tem a obrigação de deixá-lo trabalhar?<br />Como podem ver essas são apenas algumas aberrações aprovadas pela legislatura passada, tem muito mais como, é proibido carregar galinha viva pelos pés, mas vamos a questão principal que é o sofrido comércio de nossa Cidade. Guararema sendo uma Cidade que se diz turística, deveria permitir o funcionamento do comércio em qualquer horário, desde que dentro de algumas regras, não ao bel prazer da fiscalização ou da administração, porque sempre que diz a critério da fiscalização ou da Administração, gera duvidas e caminhos para apaniguar algumas pessoas, perseguir outras, comprar votos e mesmo levar bola (propina); devesse isso sim estabelecer regras, e quem quiser funcionar é só cumprir todas as exigências e pronto, não escutar picuinhas de vizinhos ou carolas que não tem o que fazer e ficam se preocupando com a vida dos outros, quando tiver denuncia de barulho basta aplicar o código de postura (Artigo 126º) ou a lei do silencio e pronto; e com isso estaremos gerando muito mais empregos que doando terrenos para industrias, porque teremos o comerciante, sua família e alguns empregados trabalhando, cada comércio aberto após as 19:00 horas estará gerando no mínimo três (3) empregos fora a família do proprietário. A Kautex com toda despesa dada ao município gerou apenas 14 empregos, cinco comércios abertos após às 19:00 horas geram muito mais que isso, e sem despesa.<br /> Temos também a questão dos prazos que a Prefeitura leva para liberar um Alvará, porque de acordo com o fiscal enquanto não sair o Alvará o comerciante não pode abrir suas portas, só que para abrir a firma ele é obrigado a já ter alugado o ponto, e com isso o aluguel esta correndo, chegando o dia deverá ser pago; conheço casos em que a Administração já levou mais de 6 (seis) meses, isto é venceu o ano (o Alvará é anual) e ela não respondeu, com isso de acordo com a Lei a pessoa não pode abrir o comércio.<br /> Será que foi falta de propina? Não sei.<br /> Atualmente temos diversos casos de pedido sem resposta, e o comerciante está fechado, perdendo a mercadoria e pagando aluguel.<br /> Lembro a alguns anos atrás vinha a noite para cidade esperar minha filha que vinha de Mogi no ultimo ônibus, e via varias pessoas na praça esperando alguém que viria no ultimo ônibus. Pergunto: porque na praça? Resposta: na praça tínhamos movimento, graças aos comércios abertos a meia noite. Comércio aberto a noite traz segurança, se todos fecharem, as ruas ficarão desertas quando os jovens vierem da escola, facilitando a vida de assaltantes ou estupradores.<br /> Por isso eu digo: A Srª Prefeita deveria se preocupar com coisas maiores do que ficar ouvindo picuinha de carolas (se elas estivessem em casa a noite não veriam os bares abertos) ou mesmo acreditando em concorrentes dos bares, que são os dogueiros, e principalmente um apaniguado que fica fazendo fofoca para poder faturar mais, porque ele geralmente vira a madrugada, e estando os bares fechados ele vende mais.<br /> Cadê a Associação Comercial de Guararema que não se preocupa com o que está acontecendo com o comércio de nossa cidade?<br /> Vamos acordar!!!ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-15658184495580377392008-01-23T10:16:00.000-02:002008-11-17T10:18:24.465-02:00O Reino de Guaracangalha XXII - A GRANDE VITÓRIA<span style="font-size:78%;">Publicada em Agosto/2001 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Neste capítulo vamos deixar um pouco de lado o Tribunal de Inquisição, e vamos falar um pouco sobre assuntos variados, que continuavam ocorrendo no Reino de Guaracangalha. Tivemos o fato do Arauto da Rainha, ter partido com tudo para o ataque dos membros do Tribunal de Inquisição, inclusive ofendendo moralmente um de seus membros, usando trocadilhos com seu nome, e assinando como “Zé do Brasil”, esquecendo-se que no dito da época, Zé do Brasil significava sujeito sem pai nem mãe; falando que esse Conselheiro largou o emprego para viver as custas dos cofres do tesouro real, se esquecendo que um dos mais fiéis seguidores e Ministro da Rainha Tirana, largou o emprego de preceptor, para viver apenas as custas do tesouro real, que o Ministro da Saúde a muito tempo não trabalhava, e igualmente vivia as custas do tesouro real, e tivemos ainda o Príncipe Maquiavélico que nunca trabalhou, sempre viveu as custas do tesouro real, e tivemos ainda o Arauto da Rainha, que também viveu muito tempo as custas do tesouro real em troca das mentiras que apregoava ao povo, isto é: tal qual os vampiros viviam as custas do sangue do povo de Guaracangalha. Talvez era por isso que na época a despensa real comprava tanto alho, era para que o povo não tivesse para comprar e com isso ficassem impedidos de espantar os vampiros do reino.<br />Outro fato incrível ocorrido no Reino de Guaracangalha, foi a participação do Reino nos jogos realizados em um reino próximo, onde teve participantes de todos os reinos da região, e Guaracangalha se preparou bem para esses jogos, contratou preceptores de fora a peso de ouro, nomeou um Grande Ministro para Ministro dos Esportes, afinal o Reino precisava mostrar lá fora que estava bem preparado, e nada melhor do que ter um Grande Ministro, tal qual os reinos mais poderosos.<br />Após o término dos jogos, quando fomos conferir os resultados, vimos que graças ao Grande Ministro, o Reino de Guaracangalha conseguiu o feito de conquistar o último lugar na disputa, ficando atrás de muitos reinos que são muito menores, bem mais pobres, e não tem ministros dos esportes e preceptores pagos a peso de ouro.<br />Mas como o Reino de Guaracangalha e outros reinos da época são apenas parte do imaginário do autor, tudo é possível, Ministro de obras que não é engenheiro, Ministro da Saúde que não é médico (onde já se viu uma mulher ter de submeter ao vexame de pedir ao ministro da saúde uma guia para fazer exame ginecológico?) a Rainha como mulher deveria ter pensado nisso, Ministro da Promoção Social que não é assistente social, mas como na imaginação tudo vale, vamos imaginar que esta tudo certo.<br />“Deus salve a Rainha”.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-14567780639502073312008-01-23T10:14:00.000-02:002008-11-17T10:16:31.096-02:00O Reino de Guaracangalha XXI - TRIBUNAL DE INQUISIÇÃO<span style="font-size:78%;">Publicada em Maio/2001 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Como mostrado nos capítulos anteriores, a Rainha Tirana sempre mandou e desmandou a seu bel prazer, sempre fez o que quis, e nunca deu satisfação a ninguém, administrava o patrimônio publico como se fosse a cozinha de sua casa (deve ser efeito de suas origens), sendo que ela perdeu a maioria dos Conselheiros, assim o Conselho de legisladores passou a cumprir a sua real função que era fiscalizar a Rainha e seus ministros.<br />E iniciando suas atividades o Conselho criou um tribunal de inquisição, para julgar os atos cometidos pela Rainha quando ela contratou a construção das estradas do reino, onde foram pagas com dinheiro público obras não executadas, ou quando executadas e pagas, feitas com material bem inferior ao contratado; com isso a Rainha Tirana jogou fora dinheiro do povo, pensando que era dela. Para não alongar muito, nos próximos capítulos iremos mostrar o desenrolar desse julgamento.<br />Continuando com as loucuras reais, tivemos também o caso em que o príncipe maquiavélico, com sua sede de poder, pela segunda vez mandou um de seus asseclas (só que para piorar esse era Conselheiro) invadir a casa de seu opositor, mandou que o assecla usasse o mesmo modo tentado anteriormente, entrasse pelo telhado, e quando estivesse lá dentro abrisse a porta para o príncipe e seus capachos destruírem o mobiliário da casa.<br />Mas como anteriormente o golpe foi descoberto, e os invasores tiveram que correr com os rabos entre as pernas, procurando outras casas para invadirem.<br />Mas é engraçado, será que eles não aprendem a lição? O que era engraçado é que até os ministros metiam os pés pelas mãos, onde já se viu ministro fazer indicação, quem indicava eram os conselheiros, os ministros tinham obrigação de verificar irregularidades em sua área e executar as devidas correções, mas o que víamos era ministro agradecendo a rainha por ela atender (????) suas indicações.<br />Mas como o Reino de Guaracangalha e outros reinos da época são apenas parte do imaginário do autor, tudo é possível, Ministro de obras que não é engenheiro, ministro da saúde que não é médico, ministro da promoção social que não é assistente social, mas como na imaginação tudo vale, vamos imaginar que está tudo certo.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-20979394308140717862008-01-23T10:12:00.000-02:002008-11-17T10:13:40.249-02:00O reino de Guaracangalha XX - NOVOS TEMPOS II<span style="font-size:78%;">Publicada em Fevereiro/2001 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Como narramos anteriormente, os novos Conselheiros derrotaram o indicado da Rainha para Presidente do Conselho, e conseguiram eleger um Presidente do Conselho contrario a Rainha e seus desmandos. E com isso o Conselho passou a ser mais independente, tendo inclusive um Conselheiro pelego, sugerido aos outros Conselheiros, que deveriam sim fiscalizar a Rainha, mas não muito, isto é fazer de conta que fiscalizavam, porque eles foram escolhidos para isso, e teriam de justificar o soldo, mas não fiscalizassem nada, a deixassem fazer o que bem entendesse, como ela sempre fez.<br />Mas como sempre, ele se tornou foi motivo de piadas entre os Conselheiros e entre o povo nos jardins e tavernas do reino. Como sempre a Rainha tem seus momentos de lucidez misturados com loucura, ela proibiu o teatro mambembe nos jardins do reino, alegando falta de estrutura e segurança, mas permitiu o entrudo, que é muito mais arriscado e violento. Porque um é seguro e o outro não?<br />O reino de Guaracangalha, deveria ter ficado muito mais seguro, porque na época a Rainha nomeou um Ministro da Segurança do Reino, mas de nada adiantou, os carroceiros, inclusive alguns que deveriam cuidar da segurança, continuaram a trafegar na contra mão, estacionar as charretes na fila dupla, menores continuaram dirigindo as charretes e até carruagem de entregas, continuaram a estacionar em local proibido atrapalhando os outros charreteiros, e tudo continuou na mesma, e o que é pior em pleno jardim central onde o ministro da segurança colocou um espião; e o povo ficou perguntando: para que? Só se era para inibir os namorados que se beijavam no jardim? Só poderia ser, porque as brigas continuaram acontecendo, e o desrespeito continuou.<br />Mas estava tudo bem, afinal o povo tinha um ministro da segurança e seus espiões. Isso já era muito importante.<br />Igual a um outro reino, onde o ministro da segurança falou que não existia criminalidade, o povo é que achava que existia.<br />Nos próximos capítulos continuaremos a mostrar o trabalho desenvolvido pelos Conselheiros do Reino e não Conselheiros da Rainha.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-36845930033804225462008-01-23T10:09:00.001-02:002008-11-17T10:14:15.689-02:00O reino de Guaracangalha XIX - NOVOS TEMPOS<span style="font-size:78%;">Publicada em Janeiro/2001 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />A Rainha Tirana continuando com suas loucuras, resolveu criar os cargos de Ministros da Rainha e, como todo reino que se preza, um Ministro só não bastava, então ela resolveu logo criar dez (10) cargos de Ministros.<br />Para ocupar esses cargos, chamou os Conselheiros que haviam sido derrotados no plebiscito, entre eles o Grande Conselheiro e seu fiel escudeiro.<br />O mais engraçado é que em Reinos muito maiores e mais populosos, tinham menos Ministros, inclusive havia Reinos que para conter despesas e enxugar a máquina administrativa, os Reis estavam reduzindo estes cargos.<br />Por que em um Reino tão pequeno teve de se criar cargos e não reduzi-los?<br />Muito simples: foi para apaniguar e dar emprego aos derrotados no plebiscito, usar de nepotismo e nomear seu filho e mais alguns amigos.<br />Mas ainda bem que o povo soube escolher e no plebiscito renovou o Conselho, colocando Conselheiros mais comprometidos com o povo, não Conselheiros que apenas recebiam e cumpriam ordens da Rainha, esquecendo que a função do Conselheiro é fiscalizar a atuação da Rainha e de seus Ministros.<br />Logo no início de seus trabalhos, os novos Conselheiros derrotaram o indicado da Rainha para Presidente do Conselho e conseguiram eleger um Presidente do Conselho contrário à Rainha e seus desmandos.<br />Nos próximos capítulos iremos mostrar o trabalha desenvolvido pelos Conselheiros do Reino e não Conselheiros da Rainha.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-78811200879375414852008-01-23T08:02:00.001-02:002008-11-16T08:20:28.529-02:00O Reino de Guaracangalha XVIII - O PRESENTE DE NATAL<span style="font-size:78%;">Publicada em Dezembro/2000 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Estamos de volta com nosso reino da fantasia, onde imperavam a Rainha Tirana e o Príncipe Maquiavélico, que tudo faziam, para ludibriar e comprar seus súditos.<br />Após o resultado do grande plebiscito, onde os súditos despacharam a maioria absoluta dos Conselheiros da Rainha, criou-se uma confusão total no corte, com cada derrotado querendo punir os súditos de uma maneira, após muito pensar (?)<br />Resolveram criar uma série de Leis para aborrecer e punir o povo, principalmente os mercadores do reino, que com essa série de Leis, ficaram de mãos atadas, tendo de dizer amém a todos os atos da Rainha e seu séquito, sob pena de não poder trabalhar no reino, mesmo estando a trabalhar corretamente. Essa situação foi possível porque as regras eram muito subjetivas e mantidas sob o controle da corte. Vejamos alguns artigos:<br />As desordens, algazarra ou barulho verificado em um estabelecimento, poderá causar a cassação da licença. (até que limite é permitido ?)<br />Queimar lixo, mato ou objetos dentro de terrenos, em quantidade que possa causar incômodo. (qual é a quantidade permitida ?)<br />Proibido despejar águas servidas nos rios e ribeirões do reino. (será que o povo teria de beber a água suja ?)<br />Todos terrenos baldios, mesmo com muros de 2 metros de altura, deverá ser capinado e limpo pelo menos três (3) vezes por ano, e toda vez que a Rainha achar que deve ser limpo.<br />Onde houver rede de água fica terminantemente proibido a manutenção de poço. (salvo autorização da Rainha em casos especiais). A casa poderá ser considerada insalubre, quando morar nela um número maior de pessoas do que sua capacidade (Qual a capacidade?). A casa considerada insalubre poderá ser interditada ou demolida pela Rainha. Os casos que apresentarem dúvidas de interpretação serão resolvidos pela Rainha, após ouvir seu séquito.<br />Mas apesar de tudo isso, a corte ainda não estava contente e resolveu aumentar um pouco mais os impostos.<br />Realmente ela resolveu agradecer ao povo que a manteve no cargo, dando a ele esses belos presentes de Natal.<br />Nos próximos capítulos iremos falar mais sobre essas aberrações.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-9956778966564093182008-01-23T08:00:00.001-02:002008-11-16T08:19:50.387-02:00O Reino de Guaracangalha XVII - DESPERDÍCIO<span style="font-size:78%;">Publicada em Novembro/2000 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Ao se aproximar o dia do plebiscito, a Rainha Tirana e seus conselheiros, passaram a gastar verdadeira fortuna para tentarem se manter no poder, pintando centenas de carruagens com seus nomes, escrevendo em quase todas as choupanas do reino, colando avisos nas portas dos casebres, enviando seus arautos para todos os recantos do reino pregando mentiras e usando ameaças, tudo para iludir o povo.<br />O pior de tudo isto mesmo é que a Rainha Tirana usava o dinheiro do povo para divulgar e mostrar mentiras, enganava, iludia, mas mesmo assim o povo ainda, devido suas fragilidades, acabava acreditando.<br />Após a realização do plebiscito, onde o povo novamente foi comprado com promessas, cestas básicas e iludido com muita propaganda, o resultado foi a opção pela continuidade dos desmandos da Rainha Tirana, mas felizmente, na mesma oportunidade resolveram tirar alguns capachos e eternos Conselheiros, substituindo-<br />os por novos Conselheiros mais ligados às causas populares.<br />Como em todas as estórias da carochinha, quem tem fada madrinha sempre se dá bem, esses Conselheiros que foram derrotados e perderam a boquinha, ficando sem trabalho, foram apadrinhados pela Rainha Tirana, que lhes arranjou uma colocação, podendo assim usar seus capachos quando bem lhe conviesse, inclusive seu puxa saco mór, que foi fragorosamente derrotado, continuou sendo o arauto oficial do reino.<br />O que causou tristeza na época foi ver que teve Conselheiro que realmente defendeu os interesses do povo, que não foi capacho da Rainha Tirana, mas não teve seu trabalho reconhecido e não conseguiu se manter no cargo talvez porque fosse o inverso dos capachos da Rainha Tirana fizeram o possível e o impossível para enganar o povo e tirá-lo do cargo; em contrapartida tivemos a alegria de ver o Grande Conselheiro, que havia abandonado a profissão para ser apenas Conselheiro, ser derrotado por aquele que no último plebiscito o mesmo havia passado para trás.<br />A vida dá muitas voltas e é preciso não cantar de galo antes da hora, nem comemorar antes da galinha botar o ovo, mesmo que acredite que o ovo seja de ouro. Como escrevi antes o Grande Conselheiro tinha uma fada madrinha, e conseguiu uma boquinha no séquito da Rainha Tirana.<br />Nos próximos capítulos iremos mostrar como trabalharão os novos Conselheiros.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-14968813678485835672008-01-23T07:58:00.001-02:002008-11-16T08:18:07.103-02:00O Reino de Guaracangalha XVI - O FIM ESTÁ PRÓXIMO II<span style="font-size:78%;">Publicada em Setembro/2000 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Hoje retornamos ao nosso reino da fantasia onde imperavam a Rainha Tirana e o Príncipe Maquiavélico que tudo faziam, para ludibriar e comprar seus súditos.<br />Estando próximo ao dia do grande plebiscito, onde o povo iría escolher seus novos governantes, a Rainha Tirana começou a querer mostrar serviço, arrumando as estradas do reino, iniciando a construção de umas poucas choupanas (quando ela havia prometido que em 4 anos construiria muitas), a construção da estalagem, enfeitou os jardins do reino; enfim tentou fazer de tudo para que seus súditos voltassem a escolher os mesmos conselheiros capachos.<br />O povo clamava por emprego, choupana, comida, educação e saúde.<br />Se ela queria ter agradado o povo por que não implantou uma horta municipal, e criasse um sacolão onde os produtos da horta municipal pudessem ser vendidos a preço de custo? É que isso não iría aparecer, era preferível plantar florzinhas, e se o povo tivesse fome que comesse as flores dos jardins.<br />Enquanto o povo clamava por empregos, ela dava circo, assim conseguia ludibriar os pobres coitados.<br />Na Antigüidade existiu um imperador que também pensava assim, se o povo tem fome vamos dar circo para que ele se distraia e esqueça da fome.<br />Mas o povo já estava consciente, já conhecia essa Rainha, que nas reuniões onde ia pedir para escolherem seus conselheiros, ela falava que não iría mais prometer nada, apenas ia cumprir o que havia prometido anteriormente, só que se esquecia que o povo não era mais bobo, e que ela teve muito tempo para fazer o que havia prometido e não havia feito.<br />Quando uma pessoa do povo arrumava um trabalho, e não conseguia executar o serviço para o qual foi contratado, ele era demitido e contratavam outro; com a Rainha Tirana e seu séqüito, também foi assim, o povo contratou (escolheu), pagou durante muito tempo esses maus funcionários (conselheiros), e eles se mostraram uns péssimos trabalhadores, com isso o povo resolveu demiti-los e colocar outros em seus lugares, tentando sempre ter o melhor para o Reino.<br />O povo aprendeu que quem administra o Reino é a Rainha, e quem fiscaliza são os Conselheiros; por isso era preciso escolher bem quem colocar como Conselheiro,<br />analisar se ele era independente ou capacho da Rainha Tirana, porque se ele fosse capacho jamais iría fiscalizar nada, mas sim esconder todas falcatruas que a Rainha fizesse, e se ele fosse independente e da oposição à Rainha, realmente iría fiscalizar,<br />cobrar e exigir que a Rainha cumprisse o que havia prometido. Sempre foi e sempre será assim:<br />Quando um governante não tem oposição, ele se torna ditador, sabe que pode fazer o que quer porque ninguém irá falar nada; mas quando se tem uma oposição atuante, ele é obrigado a trabalhar corretamente. O povo aprendeu que errar é humano, mas persistir no erro é burrice.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-7897806250138528432008-01-23T07:56:00.002-02:002008-11-16T08:17:10.955-02:00O Reino de Guaracangalha XV - PLEBISCITO CANCELADO<span style="font-size:78%;">Publicada em Junho/2000 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />A cada quatro anos no Reino de Guaracangalha realizava-se um plebiscito para a escolha de quem ficaria com o trono. É lógico que a rainha e seu filho, príncipe maquiavélico, sempre trapaceiam de forma que plebeus de outros reinos possam atravessar as fronteiras, e no dia do pleito acrescentar seus votos aos da parcela dos plebeus, dominada pela fome e pelo medo das suas perseguições.<br />No entanto como o mundo estava às portas de um novo milênio, onde a plebe tinha acesso as informações e através dos ‘arautos da democracia’ estava vendo o quanto o reino estava sendo saqueado, a Rainha então, na tentativa de mostrar que estava ao lado da coerência e da democracia, e que não iría usar as jóias da coroa na compra de votos ao plebiscito, resolveu afastar-se do trono às vésperas do pleito, para que o povo a tomasse como uma rainha honesta.<br />O reino se viu livre da grande tirana. Em seu lugar ficou o vice-rei no comando e o príncipe maquiavélico, que na verdade já manipulava todas as decisões do reino. Porém, o vice -rei com desejo de liberdade, planejou um grande golpe, ao lado da única mulher do conselho de ministros, que há pouco tentara contra o reino e seu golpe foi abafado pelo príncipe maquiavélico. Juntos comandaram então a tomada do reino.<br />Denunciaram ao povo e ao imperador da justiça todas as falcatruas e maracutaias. A rainha e o príncipe maquiavélico tentaram reagir, rapidamente enviaram mensagens de socorro aos seus comparsas do estado maior, que davam cobertura à tirania. Foi tarde, o golpe foi consolidado e culminou com a tentativa do ministro pistoleiro de matar o príncipe maquiavélico.<br />A plebe de todo o reino abriu os olhos e revoltou-se contra toda a cambada que lutava para ter o reino aos seus pés. Por ordem do imperador da justiça, o plebiscito forjado foi então cancelado. A rainha foi definitivamente afastada do trono e juntamente com grande parte dos seus conselheiros, foi trancafiada e levada ao calabouço. Por seis longos meses o trono pertenceu ao vice-rei que abriu as portas para a plebe.<br />Então o novo plebiscito foi realizado e o povo, livre, escolheu seus verdadeiros representantes, aqueles que tanto foram perseguidos pela Rainha tirana, na luta em defesa da plebe enganada e iludida. Com o povo eles governaram, e o reino se transformou em uma cidade livre e próspera, semelhante a outras fabulosas cidades da região. O ‘ministro santinho’, que seria promovido a vice-rei durante o plebiscito, refugiou-se e foi perseguido pela justiça, revoltado formou um bando com os conselheiros que não queriam a liberdade do Reino e armou uma emboscada para o antigo vice-rei, que em sua homenagem recebeu uma grande estátua que o perpetuou na memória do povo como ‘aquele que acordou’ e deu início ao golpe e colocou nas mãos do povo o poder de escolher o seu próprio destino.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7018351507756506059.post-47138893891151491862008-01-23T07:55:00.002-02:002008-11-16T08:16:17.712-02:00O Reino de Guaracangalha XIV - PREPARAÇÃO PARA O PLEBISCITO<span style="font-size:78%;">Publicada em Maio/2000 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.</span><br /><br />Hoje voltamos ao nosso reino da fantasia, onde imperavam a Rainha Tirana e o Príncipe Maquiavélico que tudo faziam para ludibriar e comprar seus súditos.<br />Vendo que se aproximava o dia do grande plebiscito, onde os súditos iriam escolher entre permanecer com a Rainha Tirana e todo seu séqüito, ou enxotá-la de volta ao borralho, e proclamar a república, transformando o Reino em uma democracia, onde o povo pudesse realmente opinar e escolher o que era prioritário para eles, e não o que era importante para a Rainha. Então, a Rainha Tirana se sentindo ameaçada tentou enganar o povo mais um pouco, fazendo o que deveria ter feito desde o começo de seu reinado, e o que sempre foi apregoado pelos escribas do reino. Ela teve a idéia(?) de contratar algumas pessoas da plebe para trabalhar no reino, só que com o intuito de enganar o povo mais uma vez, porque isso sempre foi a necessidade maior da plebe e não apenas quando se aproximava o dia e apenas até o dia da grande escolha, com isso, pensando ela, que a plebe contratada a levaria novamente ao trono.<br />Mas julgando que o povo era burro, ela continuava com sua megalomania de construir jardins, e plantar florzinhas nos domínios do Reino. Porém as choupanas para o povo ela não construía, pensando que se começasse a construir próximo ao dia do plebiscito, ela seria reconduzida ao trono para perpetuar no poder e continuar sempre menosprezando as vontades e as necessidades da plebe.<br />Mas ela só não contava é que o povo havia aprendido a lição. Quando ela queria conquistar o trono prometeu empregos e choupanas para o povo, e quase no fim de seu reinado nada disso havia sido realizado, sendo a sua grande obra a ponte que ligava o nada ao lugar nenhum.<br />Nos próximos capítulos iremos falar mais sobre esse plebiscito, e como o povo fez para mudar as condições do reino expulsando a Rainha Tirana, seu séqüito, seus arautos e inclusive alguns bobos da corte.<br />Esta é uma estória do imaginário do autor, qualquer semelhança com fatos reais, terá sido mera coincidência.ANTONIO REIShttp://www.blogger.com/profile/01188378716089257788noreply@blogger.com0