O Reino de Guaracangalha XXI - TRIBUNAL DE INQUISIÇÃO

Publicada em Maio/2001 na Coluna Ponto de Encontro do Jornal Hora H.

Como mostrado nos capítulos anteriores, a Rainha Tirana sempre mandou e desmandou a seu bel prazer, sempre fez o que quis, e nunca deu satisfação a ninguém, administrava o patrimônio publico como se fosse a cozinha de sua casa (deve ser efeito de suas origens), sendo que ela perdeu a maioria dos Conselheiros, assim o Conselho de legisladores passou a cumprir a sua real função que era fiscalizar a Rainha e seus ministros.
E iniciando suas atividades o Conselho criou um tribunal de inquisição, para julgar os atos cometidos pela Rainha quando ela contratou a construção das estradas do reino, onde foram pagas com dinheiro público obras não executadas, ou quando executadas e pagas, feitas com material bem inferior ao contratado; com isso a Rainha Tirana jogou fora dinheiro do povo, pensando que era dela. Para não alongar muito, nos próximos capítulos iremos mostrar o desenrolar desse julgamento.
Continuando com as loucuras reais, tivemos também o caso em que o príncipe maquiavélico, com sua sede de poder, pela segunda vez mandou um de seus asseclas (só que para piorar esse era Conselheiro) invadir a casa de seu opositor, mandou que o assecla usasse o mesmo modo tentado anteriormente, entrasse pelo telhado, e quando estivesse lá dentro abrisse a porta para o príncipe e seus capachos destruírem o mobiliário da casa.
Mas como anteriormente o golpe foi descoberto, e os invasores tiveram que correr com os rabos entre as pernas, procurando outras casas para invadirem.
Mas é engraçado, será que eles não aprendem a lição? O que era engraçado é que até os ministros metiam os pés pelas mãos, onde já se viu ministro fazer indicação, quem indicava eram os conselheiros, os ministros tinham obrigação de verificar irregularidades em sua área e executar as devidas correções, mas o que víamos era ministro agradecendo a rainha por ela atender (????) suas indicações.
Mas como o Reino de Guaracangalha e outros reinos da época são apenas parte do imaginário do autor, tudo é possível, Ministro de obras que não é engenheiro, ministro da saúde que não é médico, ministro da promoção social que não é assistente social, mas como na imaginação tudo vale, vamos imaginar que está tudo certo.

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